sexta-feira, 31 de julho de 2009

Mais uma da série 'Herar è umano'

Cansei de escrever só erros e erros... Vamos às correções também ! rsrsrs
Achei legal essas dicas... Aí vão algumas, bem comuns na escrita de cada dia...

- Existe Raio X?


Não. O que o mundo conhece é outra coisa: raios X. Há, todavia, muito médico por este Brasil afora que afixa uma enorme placa à frente do consultório: RAIO X. São confiáveis?



- Podemos dizer que a Nicarágua tem uma presidenta?


Sem dúvida. Existem quatro nomes que podem va­riar ou não, em gênero:presidente, governante, hóspede e pa­rente. Sendo assim, tanto faz usarmos a presidente quanto a presidenta; a governante quanto a governanta; a hóspede quan­to a hóspeda;a parente quanto a parenta.


- Mulher, quando agradece, diz obrigado?

Não. Mulher, quando agradece, deve dizer obrigada, embora muitas digam apenas brigado, cometendo dois erros de uma só vez. É muita economia.

A pessoa a quem se agradece deve responder por nada, e não de nada. Alguns se limitam a responder nada.

Muitos, ainda, em vez de por nada, respondem: obrigado(a) você, que não significa absolutamente coisa nenhuma. Não quer dizer por nada?


Diga,então,obrigado(a),digo eu. A língua e o bom-senso agradecem...


- Posso ficar de bruço?

Não, prefira ficar sempre de bruços, que não terá cãi­bras...


- Eu 'se' perdi inteiramente...

Eu combinando com se?! Onde? Em que língua?

Eu combina com me, assim como nós combina com nos;

Eu me perdi inteiramente;

Nós nos perdemos inteiramente. ( E não: Nós se perdemos inteiramente)

Dias desses, ouvimos de um político: "Nós se preocupamos muito com o futuro do Brasil". Estamos vendo...

Pela televisão, declara uma futura mãe: "Se umd ia eu tivesse um filho gay ou uma filha sapatão, eu se matava." E agora? :O


- Meu filho é de menor?

Não. Seu filho é menor, ou seja, é menor de idade.

O meu, todavia, é maior, maior de idade. Quem diz "de menor", "de maior", não fala como gente grande. Nem como gente que entende.


- Hoje, muita gente diz: "A gente fomos", "a gente vamos". É correto isso?

Na Idade da Pedra, poderia até ser. Hoje, não: a gente pede verbo na terceira pessoa do singular, obrigatoriamente (a gente foi, a gente tem, a gente viu, a gente irá, etc.). Quem usa "a gente fomos, a gente temos, a gente vimos, a gente iremos", revela possuir pouca escolaridade.

Convém dizer, por outro lado, que não há nenhuma impropriedade no uso de a gente em substituição a nós ou ainda a eu. Ex.:

A gente foi lá e não encontrou ninguém.

A gente vai votar outra vez.



Nenhum comentário:

Postar um comentário