sábado, 25 de abril de 2009

Perca de tempo?! O_O

Quando vi a reportagem não me aguentei aos risos. Em meio a uma crise mundial, com tantas coisas importantes pra decidir sobre o futuro do país, tantas prioridades, e uma importância surpreendentemente bizarra. Certo, que todos temos gostos, escolhas pessoais quanto a tudo. Mas eleger datas comemorativas? Geente, que isso?! Palhaçada... Se fosse assim, um alcoólico elegeria o 'Dia Nacional da Bebida'. Ou então um 'Dia Nacional do Namoro', do 'Aquecimento Global', de tal cantor, de tal ator. Será que quem elegeu tais parlamentares está por dentro? Vai saber... Hoje em dia é investimento ser político no Brasil.

" Nos últimos meses, enquanto o Brasil todo acompanhava as notícias de escândalos no Congresso, alguns projetos foram aprovados. (...) Nada relativo é o trabalho para se aprovar uma proposta sem importância.

Uma vez apresentado, o projeto vai para a secretaria-geral. Um funcionário analisa o conteúdo e decide em quais comissões ele deve tramitar. Se for aprovado, o projeto segue para a Comissão de Constituição e Justiça. Se, em cinco dias, nenhum deputado pedir a votação em plenário, o projeto segue para o Senado e percorre os mesmos caminhos.

Ser autor de lei é bom para o currículo de um parlamentar, mas nem todos têm projetos de interesse nacional. A saída é propor datas e homenagens de fácil aprovação e que não são vetadas pelo presidente da república. Viram lei. Praticamente, todos os partidos têm projetos assim. Um levantamento de uma organização não governamental Transparência Brasil mostra que, nos últimos seis anos, 38% dos projetos aprovados no Senado têm pouca relevância. Um jeitinho político que sai caro para o país. Aprovar um desses projetos leva tempo, até três anos e, a cada ano, um parlamentar custa, em média, R$ 10 milhões para o contribuinte.

“O que é interessante observar é o contraste entre a produção de matérias sem impacto com as matérias com impacto. Em muitos parlamentos brasileiros, em muitas casas legislativas brasileiras, há uma esmagadora predominância de matérias sem impacto”, afirma o jornalista Cláudio Abramo, da ONG Transparência Brasil. "
Fonte: www.g1.com.br

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